terça-feira, 26 de abril de 2016

Caro Ex Grande Amigo,

Quando tu me conheceste, eu era só alguém, talvez uma pintura com muitas cores e sem nenhuma noção. Hoje eu me encontro entre rabiscos, rascunhos e a minha escrita parece ser mais consciente do que os meus atos. Você não fala e eu imagino que te devo desculpas sem saber muito bem o que foi a causa. Em uma das minhas confissões, afirmo que tu passaste na minha vida bem breve, sem tempo, como um tornado que deixa vestígios por onde passa. Pensei que antes de nos tornarmos o que fomos: paixão, éramos amigos. Amigos que se encontravam e desperdiçavam tempo falando sobre tudo, sem censura, sem medo de olhar torto e dizer o que estava errado, mas tudo se tornou uma confusão, não éramos mais nós e sim mais algumas pessoas. O tempo passou, deixamos de nos ver, fingimos que não nos conhecemos, mensagens ignoradas, sem respostas e o meu coração tão desolado quanto um violão desafinado procura entender como foi que eu perdi aquele trecho em que tu me diz que não somos mais nada, nem amigos e nem conhecidos. Só te desejo Boa Sorte e até algum dia! Att,

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